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[JORNAL DO COMMERCIO] Inscrição do Enem vai até dia 27

Foram prorrogadas, até a próxima quarta-feira (27), as inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Inicialmente, o prazo para participar da avaliação acabaria ontem. O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) atenderam um pedido do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) para ampliar o período de inscrições.

A data para pagamento da taxa, no valor de R$ 85, foi mantida para 28 de maio, ou seja, um dia após o encerramento das inscrições. O boleto pode ser quitado em qualquer banco, agência dos Correios ou casas lotéricas. No final de junho, o Inep fará uma enquete com os participantes inscritos para definir as novas datas das provas.

Inicialmente, o exame ocorreria em 1º e 8 de novembro no modelo tradicional e 22 e 29 de novembro no formato digital. Mas depois de pressão da sociedade, motivada pela pandemia do novo coronavírus, o governo federal decidiu adiar os testes entre 30 e 60 dias. Significa que as provas vão ocorrer em dezembro deste ano ou janeiro de 2021. Com a nota do Enem, qualquer pessoa pode concorrer a vagas de graduação em mais de 120 universidades públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Coordenado pelo MEC, o sistema é aberto duas vezes ao ano e substitui o vestibular das instituições de ensino superior. As três universidades federais e a estadual de Pernambuco fazem parte do Sisu (UFPE, UFRPE, Univasf e UPE). Os dois institutos federais também, IFPE e IF do Sertão.

A decisão de aumentar o prazo de inscrição foi tomada após reunião, ontem de manhã, entre o Inep e o Consed. Em nota, o órgão federal destacou que “está atento a todas as manifestações da sociedade e do poder público”. O conselho de secretários havia solicitado estender o período de inscrições para 5 de junho. Até o meio-dia de ontem, conforme o Inep, tinham sido registradas 5.151.868 de inscrições, sendo 5.050.768 na versão impressa e 101.100 na digital.

Um dos argumentos que o Consed apresentou ao Inep foi que o número de inscritos de concluintes do ensino médio de escolas públicas estava abaixo do quantitativo do ano passado na maioria das redes estaduais de ensino.